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Mogi das Cruzes,10/07/2025

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Foto de família marca encerramento da 17ª Cúpula do Brics

g1.globo.com
Foto de família marca encerramento da 17ª Cúpula do Brics


Mais de 30 chefes de Estado participaram do registro oficial nesta segunda-feira (7), no Museu de Arte Moderna. Último dia do evento inclui debates sobre meio ambiente e saúde global. Foto de família de encerramento da 17ª Cúpula do Brics, no Rio de Janeiro
Reprodução TV Globo
A 17ª Cúpula do Brics foi encerrada nesta segunda-feira (7), no Rio de Janeiro, com a tradicional foto de família. O registro ocorreu no salão principal do Museu de Arte Moderna (MAM) e contou com a presença de 34 chefes de Estado e de governo, entre membros permanentes e parceiros do grupo.
Embora o Rio tenha amanhecido com garoa, a escolha por fazer a foto no interior do museu já estava prevista desde o início da organização, e não foi motivada pela instabilidade climática.
Além dos membros plenos — Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã — também participaram da imagem representantes de países parceiros como Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão, e convidados especiais, entre eles Chile, Uruguai, Vietnã, ONU, OMS, OMC, Banco de Desenvolvimento do Brics (NDB) e União Africana.
O novo clique completou simbolicamente o que a foto de abertura da cúpula, feita no domingo (6), não conseguiu registrar. A Arábia Saudita, um dos membros permanentes do Brics, acabou ficando de fora do primeiro retrato oficial. O ministro das Relações Exteriores saudita, Faisal bin Farhan Al Saud, constava na lista de autoridades confirmadas, mas a delegação não compareceu à primeira sessão. O motivo da ausência não foi divulgado.
Após a foto desta segunda-feira, teve início uma sessão plenária com foco em meio ambiente, saúde global e na COP-30, que será realizada em novembro, em Belém (PA). Os líderes discutem ações conjuntas para o enfrentamento das mudanças climáticas e a promoção da equidade sanitária entre os países do Sul Global.
Há também expectativa para a divulgação de duas declarações temáticas específicas: uma sobre o combate às mudanças climáticas e outra sobre a erradicação de doenças socialmente determinadas. Até agora, apenas Cuba, Bolívia e Malásia aderiram formalmente a esses documentos.
Ainda hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve dar uma declaração à imprensa, almoçar com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e encerrar sua agenda no Fórum Empresarial Brasil–Índia, no Museu do Amanhã. O retorno a Brasília está previsto para as 17h.
O que ficou decidido até agora?
No domingo (6), os países divulgaram a declaração final da cúpula, com duras críticas ao sistema multilateral atual. O documento defende mudanças no FMI, no Banco Mundial e no Conselho de Segurança da ONU, além de condenar ataques ao Irã — sem mencionar diretamente os Estados Unidos. O texto também reafirma apoio à criação de um Estado Palestino.
O que é o Brics?
Criado em 2009 por Brasil, Rússia, Índia e China, o Brics passou a incluir a África do Sul em 2010. Hoje, o grupo é composto por 21 países do Sul Global — nações em desenvolvimento da América Latina, África, Ásia e Oceania que se articulam para cooperação em áreas como economia, saúde e meio ambiente.
Além dos fundadores e da África do Sul, são membros permanentes: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. Já Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão participam como nações parceiras. Chile, Uruguai, Vietnã, a ONU e a OMS foram convidados.




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